domingo, 28 de novembro de 2010

E quando não sabemos?

Todos nós já nos deparámos com situações desconhecidas, sejam doenças, projectos novos de trabalho em que nos envolvemos ou mesmo um novo membro na família. Mas a diferença está na forma como as encaramos; o facto de ser desconhecido não significa que tenha de ser negativo.
Há muitos anos, na área da saúde, tudo o que era “diferente” era considerado uma abominação e os doentes eram simplesmente fechados num quarto ou abandonados à sua sorte. Pessoas com Síndrome de Down (trissomia 21), por exemplo, eram algumas das vítimas desta sociedade cruel e insensível. Outro bom exemplo são as crianças órfãs, que eram levadas para fazer trabalhos forçados em troca de um tecto e umas migalhas de pão, que nem um cão alimentavam.
Felizmente, hoje em dia muitas dessas coisas mudaram: já se sabe que a Síndrome de Down é uma doença genética, foi redigida e divulgada a Declaração dos Direitos da Criança e foram constituídas instituições de apoio a todas estas pessoas com o intuito de as incluir nesta sociedade que, apesar de mais informada, continua a discriminar muitos destes casos.
No entanto, e quando não sabemos? Devemos procurar entender, enfrentando a situação e não pondo o caso de lado; afinal, todos queremos o mesmo: ser felizes ao lado de quem amamos e de quem nos ama também!

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